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Publicada em 14/5/2010 às 8:42
Leandro Amaral: vida por um fio e superação
Atacante vence grave infecção e esposa revela: 'Achei que ele fosse morrer'
Leandro Amaral e sua esposa Tatiana: família foi fundamental na recuperação
Leandro Amaral e sua esposa Tatiana: família foi fundamental na recuperação (Crédito: Paulo Sérgio)
Bruno Braz
Bruno Braz RIO DE JANEIRO
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Sérgio Arêas
Sérgio Arêas RIO DE JANEIRO
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Já são nove meses afastado dos gramados. Seis deles em tratamento de um séria infecção no joelho direito, causada por um fungo chamado candidíase, que Leandro Amaral contraiu após uma artroscopia, procedimento simples na vida de um jogador de futebol.
– Esse fungo é incomum, raro. Ele passou três meses tomando antibióticos fortíssimos e chegou a ficar dez dias internado, com um cateter inserido próximo ao pescoço. Ninguém sabia o que estava acontecendo. Pensei que ele fosse morrer com uma infecção generalizada – disse Tatiana, a mulher de Leandro Amaral.
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Nesse período, Leandro apoiou-se na família para aguentar a dor e a incerteza em relação ao futuro.
– Foi muito difícil. Jamais passou pela minha cabeça que pudesse passar por uma situação tão dificil. O que era para ser uma coisa simples, virou um sacrifício. O apoio veio da família. Minha esposa e meus filhos ficaram sempre ao meu lado. Estava muito debilitado – disse Leandro Amaral.
Ainda abatido pelos meses de tratamento à base de antibióticos fortíssimos, Leandro ainda mostra algum receio quando caminha, proteção natural ao joelho recém-recuperado. Mas dá duro nos treinamentos pelo menos três horas por dia, na Praia da Barra. E já está em contagem regressiva para voltar normalmente aos gramados.
– A recuperação está bem acelerada e estou me sentindo muito bem. O trabalho já está bem acelerado, forte e visando realmente a volta aos gramados. Trabalho de força, com bola, algumas peladas com os amigos para perder o medo e pegar confiança. Acredito que em mais um mês, um mês e meio, já estarei pronto para voltar – afirmou Leandro Amaral.
A DOENÇA DE LEANDRO:
A candidíase
A doença origina-se do fungo Candida Albicans. Normalmente, manifesta-se na região bucal ou vaginal.
O caso de Leandro Amaral
Definitivamente, o que ocorreu com Leandro foi algo raro. David Uip, infectologista do jogador, admitiu que jamais lidou com um caso desse no joelho. Para eliminar a doença, Leandro tomou fortes doses de um antibiótico que custa cerca de U$ 3 mil (R$ 5,3 mil) a dose. Seus efeitos colaterais poderiam ter sido drásticos como um ataque cardíaco, problemas no rim e no fígado.
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